Presidente da Câmara Municipal do Seixal relembra que projeto do aeroporto do Montijo foi chumbado há 10 anos.
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Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, defendeu que caso o projeto do novo aeroporto no Montijo avance, o país vai cometer o mesmo erro duas vezes porque vai voltar a pôr em causa a qualidade de vida das populações, como já acontece em Lisboa. Para o autarca, o motivo é claro: interesses privados acima do interesse público.
"Porquê agora o anterior Governo e este Governo manterem esta opção do Montijo quando foi chumbada, há 10 anos, na altura em que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil estudou várias opções no âmbito desse tal estudo de avaliação ambiental estratégica. Só podemos dizer que, uma vez mais, o que preside estas decisões são interesses económicos privados em vez do interesse público", explicou ao Fórum TSF, conduzido por Manuel Acácio, Joaquim Santos.
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O autarca considerou ainda que o Seixal foi esquecido.
"Em termos do estudo de ruído que foi avaliado no estudo de impacto ambiental, não incluíram o concelho do Seixal. Estamos na rota de aterragem dos aviões, temos a freguesia de Fernão Ferro que tem hoje 20 mil pessoas, está em franco crescimento e onde esses aviões passarão a uma altitude entre os 600 e 900 metros", afirmou o presidente da Câmara Municipal do Seixal.
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Joaquim Santos reitera ainda que não entende a opção de gastar dinheiro num aeroporto limitado quando Alcochete preenche todos os requisitos em termos de interesse público e qualidade de vida das populações.
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