Desta vez não foi o mau tempo ou o estado do mar a atrasar a rendição dos vigilantes, mas sim uma avaria no motor do navio ao serviço da marinha há 46 anos.
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A rendição dos polícias marítimos e dos vigilantes instalados nas ilhas Selvagens está atrasada dois dias devido a uma avaria no navio "Cuanza", da Marinha Portuguesa, responsável pela operação, informou esta quinta-feira o comandante da Zona Marítima da Madeira.
"Confirmo que o navio era para ter partido na terça-feira [18 de outubro], mas pouco antes de largar deu-se uma avaria no sistema de propulsão de um dos motores", explicou Félix Marques.
O responsável disse que o problema técnico deverá ficar resolvido ainda hoje, estando a nova largada prevista para as 16h.
O NRP "Cuanza" é usado na operação de rendição dos polícias marítimos e dos vigilantes da natureza (funcionários do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza) instalados nas ilhas Selvagens, a 300 quilómetros a sul da Madeira.
Habitualmente, são transportados dois agentes da autoridade marítima e dois vigilantes.
"No entanto, esta missão vai transportar 18 elementos, que vão ficar nas Selvagens cerca de dois meses, até meados de dezembro", informou Félix Marques, explicando que o objetivo é prosseguir com os trabalhos ao nível das instalações, dos acessos e dos abrigos destinados à Polícia Marítima.