Paulo Rangel revela que neste voo seguiram também cidadãos de "Estados amigos" de Portugal, como São Tomé e Espanha
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Um avião com 41 cidadãos provenientes do Líbano, dos quais 16 são portugueses e os restantes familiares de outras nacionalidades, aterrou esta sexta-feira no aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa.
A viagem fez-se, de novo, em avião militar, um C 130 da Força Aérea portuguesa, sendo que a receção ficou a encargo do ministro dos Negócios Estrangeiros, que recusou comentar a mais recente proposta apresentada esta sexta-feira por Pedro Nuno Santos.
"Nós estamos aqui na operação de repatriamento de 41 portugueses, ou melhor, é a segunda fase de uma operação, ao todo são 85 portugueses e as suas famílias e também trouxemos cidadãos de Estados amigos, como São Tomé e como a Espanha, em número bastante mais reduzido, e estamos aqui para isso", declarou, afirmando que não pode "participar dos últimos desenvolvimentos" no que diz respeito ao Orçamento do Estado.
Israel tem estado envolvido em confrontos com o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão, há quase um ano na fronteira libanesa. Na segunda-feira, após uma semana de intensos bombardeamentos israelitas contra o sul e leste do país, as autoridades de Israel anunciaram o envio de tropas para o sul do Líbano para desmantelar as infraestruturas do movimento xiita.
Após quase dois dias sem fornecer informações sobre os combates, o exército israelita confirmou, na noite de quarta-feira, a morte de oito soldados em confrontos com o Hezbollah no sul do Líbano. Além disso, as forças israelitas lançaram vários ataques contra Beirute, centrando-se principalmente nos subúrbios do sul da capital, um bastião do Hezbollah, e mataram vários altos responsáveis da organização, incluindo o seu secretário-geral, Hassan Nasrallah.
Os intensos bombardeamentos já provocaram quase dois mil mortos e um milhão de deslocados, segundo as autoridades libanesas.