Aeronaves anfíbias demoraram dois dias a chegar à Escandinávia.
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Os dois aviões enviados por Portugal para a Suécia já começaram esta quinta-feira a combater incêndios florestais. Há uma semana que o país escandinavo enfrenta chamas pouco comuns naquela região da Europa o que obrigou o governo sueco a pedir ajuda europeia.
O líder da missão portuguesa composta pois dois aviões anfíbios e oito operacionais adianta à TSF que a viagem demorou dois dias. As aeronaves são pequenas e foi preciso parar seis vezes para reabastecer e descansar.
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Os aviões chegaram na quarta-feira ao final do dia e esta quinta-feira fizeram quatro missões de combate em dois incêndios florestais (a Suécia é nesta altura afectada por cerca de duas dezenas de fogos).
Daquilo que tem conversado com os suecos, Miguel Cruz conta que estes não estavam à espera de tantos incêndios, "num cenário meteorológico com seca tão prolongada e efeitos nos combustíveis que potenciam as chamas".
O responsável da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) acrescenta que estes fogos são contudo um alerta para os efeitos das alterações climáticas.
Os vários incêndios que atingem a Suécia não ameaçam populações nem são tão grandes como os maiores que já atingiram Portugal, mas o líder da missão portuguesa confirma que também são difíceis de controlar, nomeadamente pelo tipo de floresta que tem "um coberto de turfeira (uma camada bastante densa de musgo) que dificulta o combate e o rescaldo, tornando mais desafiante o trabalho e a extinção das chamas".
Além dos portugueses estão nesta altura na Suécia operacionais enviados pela Polónia, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Lituânia e Noruega.