Ouvimos a opinião de dois chefes de cozinha, que juntam sugestões de doçaria.
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Diogo Rocha, que este ano foi distinguido como chefe revelação, prefere o bacalhau "com todos, de cura tradicional e dos frios mares do Norte".
Rui Silvestre também reclama bacalhau na mesa mas este chefe, que acabou o ano brindado com uma estrela Michelin, acrescenta doçaria na mesa natalícia: "rabanadas e aletria".
Já as sobras "não são um problema. Podemos fazer umas pataniscas ou uma "roupa velha" que, basicamente, é juntar tudo na panela e juntar azeite", diz Diogo Rocha.
Rui Silvestre é mais prazenteiro e avisa: "no dia 25 come-se o que houver na mesa, porque a ceia é a grande refeição".
De cura tradicional, amarela ou demolhado o fiel amigo vai com todos, a todos contenta e a muitos festeja. Assim haja sal, azeite e alho que a consoada quer-se com bacalhau.
As exportações de bacalhau estão em níveis recorde e atingiram, em 2014, os 100 milhões de euros, "um valor histórico para o setor", que movimenta anualmente 50 mil toneladas e um volume de negócios perto dos 400 milhões.