O psiquiatra defende que o desafio deve ser tema obrigatório de conversa entre pais e filhos. Com atenção especial ao que não se deve escrever nas redes sociais.
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No Fórum TSF, Daniel Sampaio considerou que os pais devem falar com os filhos e alertá-los com clareza para todos os perigos da participação no "jogo" Baleia Azul. E acentuou que o silêncio não é uma opção.
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O psiquiatra, que se tem dedicado ao estudo de tudo o que envolve e rodeia a adolescência, sublinha que os jovens que aderem ao desafio são, regra geral, problemáticos, isolados e, por isso, mais vulneráveis. Nestes casos, os pais devem tentar, antes de mais, perceber os motivos que os levaram a participar.
Daniel Sampaio sublinha que é muito importante fazê-los perceber que não devem publicar, nas redes sociais, "estados de alma", comentários ou qualquer tipo de informação que possa levar os "curadores" do "jogo" a concluir que estão vulneráveis, visto que esse será o primeiro passo para que sejam "recrutados" para o desafio.
O especialista defende ainda que também as escolas têm um papel a desempenhar, com trabalhos e outras tarefas que permitam manter os adolescentes informados, evitando, dessa forma, que queiram participar no Baleia Azul.
Interesses financeiros no jogo
João Vasco Almeida, escritor e fundador da Karga, uma revista dirigida a jovens, explicou no Fórum TSF que quem envia mensagens aos jovens tem interesses financeiros e ganham muito dinheiro com as fotografias das automutilações.
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