Presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto considera que estão reunidas as condições para uma abertura controlada.
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É um sentimento comum a vários setores de atividade que estão fora do plano de desconfinamento. As associações que representam as empresas de bares, discotecas e espaços infantis sentem-se esquecidos pelo Governo. Estão de portas fechadas há mais de um ano e não sabem quando poderão abrir.
Com a diminuição no número de novos casos e mortes associados à Covid-19, o presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto considera que estão reunidas as condições para uma abertura controlada dos estabelecimentos.
António Fonseca diz que já enviou uma proposta à Direção Geral da Saúde, com duas regras para a abertura dos bares e discotecas. "Fará todo o sentido que toda a gente, antes de entrar numa discoteca, seja testada e o custo do teste até ficará a cargo dos estabelecimentos", adianta.
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O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto sugere ainda que "nesta fase, para não se abrir de forma generalizada, qualquer estabelecimento que queira abrir faz um requerimento à Direção Geral da Saúde" que avaliará quantas pessoas podem estar em segurança dentro do bar ou discoteca.
António Fonseca defende que a abertura dos estabelecimentos de diversão noturna é fundamental "sob pena de regressarem, como já está a acontecer, as festas improvisadas", mas pede que os apoios económicos não terminem com a abertura de portas.
A Associação Nacional de Espaços Infantis e Recreativos (ANEIR) também tem mantido contacto com a Direção Geral da Saúde. No entanto, o presidente André Resende lamenta que não existam desenvolvimentos no sentido de preparar uma reabertura do setor que "continua esquecido e sem que até hoje exista um compêndio normativo ou um vislumbre de uma data" para iniciar a atividade.
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O fundador da ANEIR adianta que os apoios às empresas do setor são insuficientes e há famílias a passar dificuldades, por isso a única solução passa por terem permissão para trabalhar.
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