Barulho? Associação de construção considera "difícil de entender" que haja obras nos prédios
Obras durante o confinamento sujeitam pessoas em teletrabalho e crianças com ensino à distância a horas de ruído.
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A Associação de Empresas de Construção e Obras Publicas e Serviços (AECOPS) duvida que se encontrem a decorrer, nesta altura, "um número significativo de intervenções" em prédios para justificar um maior controlo do ruído, como prevê o projeto do Presidente da República que renova o estado de emergência
"Acho difícil de entender (...) que alguém tenha decidido remodelar o apartamento" numa altura em que "os prédios estão cheios de pessoas" em teletrabalho e crianças com ensino à distância, afirma em declarações à TSF o presidente da AECOPS, Ricardo Pedrosa Gomes.
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Segundo o diploma do estado de emergência que Marcelo Rebelo de Sousa submete ao Parlamento no contexto da pandemia, determina-se que "podem ser determinados níveis de ruído mais reduzidos em decibéis ou em certos períodos horários, nos edifícios habitacionais, de modo a não perturbar os trabalhadores em teletrabalho".
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A Assembleia da República vai votar esta quinta-feira a renovação do estado de emergência até 1 de março para permitir medidas de contenção da covid-19, que tem aprovação assegurada, com o apoio de PS, PSD, CDS-PP e PAN.
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