Basílio Horta esclarece que as 60 camas do novo hospital de Sintra não são para internamento
O autarca de Sintra garante à TSF que a nova unidade hospitalar será inaugurada até ao final do ano.
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O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, esclareceu esta terça-feira que as 60 camas previstas para o novo hospital do concelho não vão servir para internamento permanente, mas vão libertar as camas do hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, na Amadora, para esse feito.
"De internamento permanente só os hospitais centrais é que têm. Não tem internamento permanente, mas tem efeito no internamento, porque há 60 camas que são libertas do Fernando Fonseca para internamento permanente. Além disso, há outras 60 camas que estão previstas logo a seguir à inauguração do hospital que não se fazem agora porque obrigavam a mudar as estruturas do hospital e adiar a sua inauguração que é muito urgente. Portanto, haverá espaço para fazer um bloco autónomo com outras 60 camas. Essas já muito ligadas ao internamento", explica o autarca de Sintra à TSF.
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A nova unidade hospitalar vai trabalhar em coordenação com o hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, também conhecido como Amadora-Sintra, e Basílio Horta revela que terá "urgência 24 horas de todas as especialidades".
"Ou seja, as urgências que hoje demoram sete horas no hospital Fernando Fonseca serão profundamente aliviadas com o novo hospital. Depois tem os elementos de diagnóstico mais modernos que há, porque é a última geração. Todos os pedidos de elementos de diagnóstico que até agora foram feitos ao Amadora-Sintra e que levam, por vezes, semanas a serem respondidos serão profundamente aliviados. Tem cirurgia ambulatória que é muito importante, também. Muita cirurgia que é feita no Fernando Fonseca deixará de ser feita. Em termos de consultas, tem todas as especialidades do Fernando Fonseca e mais algumas", descreve o presidente da câmara de Sintra.
O autarca garante que a obra segue em bom ritmo e será inaugurada "no final deste ano, em dezembro de 2023".
"Está previsto para outubro, mas nós vamos dar aqui alguma tolerância. Até dezembro, nós entregaremos, chave na mão, o hospital ao Serviço Nacional de Saúde. É um hospital que foi adjudicado por 45 milhões de euros. Agora, com erros e omissões, serão cerca de mais dois milhões. No fim, ficará à volta dos 50 milhões de euros", garante.