Ana Paula Martins lembra a necessidade de garantir que a população tem acesso a equipamentos de proteção individual no combate ao coronavírus.
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A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos defende que o IVA na venda de máscaras e álcool deve ser reduzido.
À TSF, Ana Paula Martins diz concordar com a medida imposta pelo Governo na última semana, que cifra nos 15% o lucro máximo que pode ser obtido na venda destes produtos, mas defende a necessidade de ir mais longe.
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"O IVA, que é a favor do Estado, é de 23% nestes produtos. Na nossa opinião devia ser reduzido como é, por exemplo, nos medicamentos", defende a bastonária.
Questionando o porquê dessa redução não ter sido efetivada, Ana Paula Martins lembra que "numa fase excecional de pandemia", é preciso que a população aceda a estas máscaras "a um preço que seja comportável para um português".
A pergunta fica no ar: "Como é que a nível comunitário não conseguimos encontrar uma situação de exceção para ter um IVA reduzido pelo menos durante este período de Covid-19?"
A ideia já tinha sido levantada pelo líder do PSD, Rui Rio, que na semana passada defendeu a redução do IVA em equipamentos de proteção individual - para 6% -, bem como no gel desinfetante.
Entretanto foi confirmada a isenção de IVA em equipamentos de proteção individual, mas apenas para produtos que tenham sido importados de países fora da União Europeia e apenas para encomendas feitas antes do início da pandemia.