Miguel Guimarães adiantou à TSF que a existência, nesta lista, de várias mulheres jovens com doenças graves é uma novidade.
Corpo do artigo
O bastonário da Ordem dos Médicos confessou que ficou surpreendido com parte das conclusões divulgadas pela Direção-Geral de Saúde sobre a mortalidade de mulheres grávidas ou que deram à luz há pouco tempo. Miguel Guimarães adiantou à TSF que a existência, nesta lista, de várias mulheres jovens com doenças graves é uma novidade.
"As pessoas mais novas, que acabam por engravidar e que têm doenças complicadas que depois podem evoluir e ser causa de morte, era uma coisa em que não tinha pensado e afinal existem vários casos", explicou à TSF Miguel Guimarães.
TSF\audio\2019\12\noticias\26\miguel_guimaraes_1
O trabalho da Direção-Geral de Saúde encontrou ainda erros nos números oficiais até agora conhecidos de mortes de mulheres na sequência de complicações na gravidez. Os números oficiais foram revistos de 17 para 15 em 2018 e de 7 para 12 em 2016.
O bastonário admitiu que é preciso perceber o que anda a falhar nas estatísticas das causas de morte.
"Tenho de tentar perceber como é que a codificação está a ser feita, embora tenhamos um bom sistema de codificação a nível nacional que rivaliza perfeitamente com outros a nível internacional", acrescentou o bastonário da Ordem dos Médicos.
TSF\audio\2019\12\noticias\26\miguel_guimaraes_2
11653159