Foram ouvidos dois arguidos, que não requereram a abertura de instrução e que entenderam não prestar declarações.
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Começaram às 09h30 e já acabaram os primeiros inquéritos da fase de instrução. Os trabalhos duraram uma hora. Foram ouvidos dois arguidos, que não requereram a abertura de instrução e que entenderam não prestar declarações.
O primeiro arguido presente ao juiz Carlos Alexandre foi Valter Abreu, tio de um militar que trabalhava nos paióis de Tancos e que terá passado informações a João Paulino, considerado o principal mentor do roubo. É considerado pelo Ministério Público um dos responsáveis pelo assalto, e está acusado de cinco crimes em coautoria, como associação criminosa e tráfico de armas.
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O segundo arguido presente ao juiz foi Jaime Oliveira. O cozinheiro, de 35 anos, teve, segundo a acusação, responsabilidades no assalto ao paiol, e está acusado, em coautoria, por associação criminosa e tráfico e outras atividades ilícitas.
Estes foram os primeiros interrogatórios da fase de instrução num caso que tem 23 arguidos. O protagonista é Azeredo Lopes, ex-ministro da Defesa, que só vai ser ouvido a 3 de fevereiro. Está acusado de quatro crimes: denegação de justiça e prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder e denegação de justiça.
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Num despacho enviado na terça-feira às defesas e ao Ministério Público, Carlos Alexandre reitera a importância de ouvir o primeiro-ministro presencialmente, depois de o Conselho de Estado ter autorizado o testemunho do primeiro-ministro por escrito. O juiz aconselha a defesa de Azeredo Lopes a reavaliar se mantém Costa como defesa, já que o depoimento por escrito será, na opinião do juiz, manifestamente insuficiente.