Batalha de Aljubarrota: a maior vitória militar portuguesa recriada 640 anos depois no mesmo local
As celebrações da Batalha de Aljubarrota incluíram a recriação de momentos do confronto que ajudou a definir Portugal
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No dia em que passaram 640 anos da Batalha de Aljubarrota, portugueses e castelhanos voltaram a combater “por S. Jorge”. A recriação foi o ponto alto das celebrações que levaram à Batalha autarcas, Governo e Exército.
As celebrações dos 640 anos da Batalha de Aljubarrota incluíram uma recriação de vários momentos do confronto que ajudou a definir Portugal.
Vestidos a rigor, montados a cavalo, protegidos por escudos e ostentando armas de aço, os intérpretes desta batalha “a fingir” mostraram aos convidados da cerimónia e às dezenas de populares que compareceram no Centro Interpretativo da Batalha de Aljubarrota, em Porto de Mós, como era combater na Idade Média.
O campo de S. Jorge, que foi palco da batalha, no dia 14 de agosto de 1385, esteve mais reduzido nesta recriação. O resultado foi o mesmo. Os castelhanos, apoiados pelos franceses, carregaram primeiro sobre os portugueses, mas o pequeno Exército de D. Nuno Álvares Pereira e do rei D. João, mestre de Aviz, responderam e forçaram a aliança franco-castelhana a depor o estandarte e fugir.
Testemunharam esta recriação o secretário de Estado Adjunto da Defesa, Nuno Pinheiro Torres, e o chefe do Estado-Maior do Exército, general Mendes Ferrão.
As celebrações foram promovidas em Porto de Mós pela Fundação Batalha de Aljubarrota e foram aproveitadas pelo Exército para tentar sensibilizar os mais jovens para a vida militar.