Para o partido é tempo de fazer o "levantamento imediato" de muitas restrições, entre elas o uso de máscara no exterior.
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O BE defendeu esta quarta-feira o levantamento imediato da "esmagadora maioria" das restrições no âmbito da Covid-19 com vista a uma eliminação total daqui a "algumas semanas", reforçando a importância do investimento no Serviço Nacional de Saúde.
"No que toca ao BE consideramos que é tempo de fazer o levantamento da esmagadora maioria das medidas que ainda vigoram exatamente porque hoje temos uma vacina, porque estarão para entrar medicamentos, porque esta variante é menos perigosa e porque temos que ter normalidade na sociedade, mesmo na fase endémica desta nova doença", defendeu o deputado bloquista Moisés Ferreira aos jornalistas, na Assembleia da República, em Lisboa.
Para o BE, é tempo de fazer o "levantamento imediato" de muitas restrições, entre elas, o uso de máscara no exterior "que devem passar a ser recomendadas", "acabar com questões como limitações no acesso a determinados espaços, a questão do uso do certificado ser muito restrito", entre outras, enumerou.
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"Mas com a perspetiva de daqui a uma, duas, três, quatro semanas, essas medidas também serem levantadas. E, portanto, termos no curto prazo o levantamento de todas as medidas, agora de forma mais ou menos ainda gradual, mas quando digo de forma mais ou menos gradual estamos a falar no limite temporal de algumas semanas apenas", explicou, se não se verificar um aumento da gravidade da pandemia.
No entanto, para os bloquistas, é também tempo de "fazer coisas que já deviam ter sido feitas desde o início da pandemia, nomeadamente o reforço do Serviço Nacional de Saúde", acrescentou o deputado.
Moisés Ferreira frisou que "mais importante até do que neste momento o levantamento de medidas, que é algo normal e natural e que deve acontecer rapidamente, é mesmo fazer o reforço do SNS, a valorização dos profissionais do SNS".
"E isso faz-se obviamente garantindo não só um melhor orçamento para o SNS, mas uma coisa ainda mais importante do que isso é garantir que esse orçamento não é, como está a acontecer atualmente, predado pelo setor privado e pelos interesses privados que usam esse orçamento para crescer, mas que ao fazê-lo estão a debilitar o SNS", argumentou.