
Praxes
O BE exigiu uma tomada de posição do Ministério da Educação sobre alegadas praxes violentas sobre estudantes da Universidade de Coimbra.
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«Queremos saber quais os trâmites que estão a ser seguidos no que nos parece ser uma agressão violenta que ocorreu em Coimbra, mas queremos também saber da parte do Ministério da Educação qual é que entende ser o seu papel e o que tenciona fazer relativamente às praxes violentas», afirmou a deputada bloquista Ana Drago.
Ana Drago frisou que «todos os anos aparecem situações destas, que estão documentadas nos jornais» e em «documentários feitos sobre o assunto» e que «mostram que nas instituições de ensino superior existe este conjunto de práticas de humilhação e de violência sobre estudantes que chegam, muitas vezes sozinhos e sem conhecer ninguém».
«Nada do que é descrito ano após ano é um mecanismo ou um ritual de boas-vindas aos estudantes, são formas de humilhação e de poder que não podem ser toleradas», advogou.
Na sexta-feira, o Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra decidiu abrir um inquérito a alegadas práticas violentas sobre caloiros no exercício da praxe académica.