O problema não é novo. O partido já enviou um requerimento à Câmara Municipal de Loures e direcionou uma pergunta ao Governo.
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O Bloco de Esquerda quer saber o que está a ser feito para travar as descargas sem tratamento no rio Trancão. Fabian Figueiredo, líder do BE na concelhia de Loures, admite que o problema está no funcionamento da ETAR de Bucelas e pede uma intervenção imediata.
"Provavelmente, desconfiamos nós, com base em vários relatos e queixas recorrentes que foram apresentadas, ou a rede de esgotos ou a ETAR está a funcionar ainda pior, poluindo cada vez mais o rio. Queremos que sejam tornadas públicas as informações sobre o estado e as insuficiências da rede de esgotos, sobre os problemas e insuficiências da ETAR e exigimos que haja um plano de resolução imediato deste problema, porque é inaceitável que, por falta de investimento, manutenção ou aumento da capacidade de tratamento das águas, se esteja a poluir o rio Trancão", explicou à TSF Fabian Figueiredo.
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O problema não é novo. Acontece há algum tempo, sempre que chove, mas agora está a acontecer também nos dias de sol.
"Há relatos já há algum tempo de que há descargas ilegais no Trancão, nomeadamente na zona da freguesia de Bucelas. A informação oficial facultada pela GNR indica que, em dias de chuva, a ETAR de Bucelas fica rapidamente sobrecarregada, dando azo a descargas ilegais. Seriam ilegais pelos compostos que libertam para o rio, mas como se trata de um problema da rede de esgotos e da ETAR, não são considerados ilegais", acrescentou o representante do BE.
Fabian Figueiredo considera que esta é uma situação inaceitável, tendo em conta todo o investimento que já foi feito para requalificar a zona junto ao leito do rio. Para exigir respostas, o Bloco enviou um requerimento à Câmara Municipal de Loures e uma pergunta ao Governo.
Autarquia pede à população que se envolva na defesa do rio Trancão
O vice-presidente da Câmara de Loures apela à população que também se envolva na defesa do rio Trancão, lembrando Paulo Piteira que nos últimos anos a autarquia investiu cerca de meio milhão de euros na limpeza na recuperação do rio.
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"Apelamos é que os cidadãos pressionem, a quem de direito, para uma mudança de atitude e uma fiscalização mais intensa. Neste caso, a APA mas também o CEPA da GNR, que é a entidade competente para investigar crimes ambientais.
Notícia atualizada às 20h19