Para os bloquistas, Portugal deve rejeitar qualquer colaboração militar ou logística em operações onde estejam envolvidas as forças de defesa de Israel.
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O Bloco de Esquerda entregou, no Parlamento, um projeto de resolução para que Portugal aplique e defenda, na União Europeia e na ONU, a aplicação de sanções ao Estado de Israel, "enquanto não existir um cessar-fogo humanitário e permanente" na Faixa de Gaza.
No documento, a que a TSF teve acesso, os bloquistas sublinham que Portugal deve rejeitar qualquer "colaboração militar ou logística" em operações onde estejam envolvidas as forças de defesa de Israel, e que seja imediatamente terminada qualquer venda de material militar aos israelitas.
O partido pretende também que sejam aplicadas sanções e boicote comercial e económico a "empresas israelitas ligadas à indústria do armamento, que financiem as atividades do governo e do exército ou que sejam cúmplices da ocupação ilegal dos territórios palestinianos".
O Bloco de Esquerda defende ainda que Portugal apoie, através da União Europeia e da ONU, uma investigação do Tribunal Penal Internacional aos crimes de guerra que, alegadamente, estarão a ser cometidos por Israel na Faixa de Gaza.
Este projeto de lei vai ser discutido no plenário da Assembleia da República na próxima semana, no dia 19 de dezembro.
Este sábado realiza-se mais uma concentração de apoio à Palestina, em Lisboa. O cordão humano vai contar com a presença da coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua.
Notícia atualizada às 13h03