BE vai chamar Pedro Marques ao Parlamento para explicar mobilidade no Mondego
Mais de 20 anos depois do projeto inicial, que previa a construção do metro, o Governo apresenta uma nova solução com recurso a autocarros elétricos.
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O Bloco de Esquerda vai chamar ao Parlamento o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, para explicar o sistema de mobilidade do Mondego. O partido demarca-se da escolha do governo, que prefere a opção rodoviária, em vez do metro ou comboio, no Mondego.
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O projeto abandona em definitivo a ideia do metro, passando a ligação a ser assegurada por autocarros elétricos. A ligação entre as estações de Coimbra A e Coimbra B, até agora feita de comboio, será também assegurada por autocarro. O projeto deve levar pelo menos quatro anos até começar a funcionar, com um custo de cerca de 90 milhões de euros.
Jaime Ramos, da comissão que contesta a suspensão do metro do Mondego e candidato à câmara de Coimbra pela coligação PSD/CDS, contesta a decisão do Governo. Lembra que já foram gastos 100 milhões de euros com o projeto do metro. A comissão fala em terrorismo de Estado para pedir a intervenção do Ministério Público e acusa o Governo de estar a servir clientelas.
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Ouvido na Manhã TSF, no dia em que começam as jornadas parlamentares do Bloco de Esquerda, em Portimão, Pedro Filipe Soares prometeu ainda insistir no pedido de esclarecimento ao Governo, sobre as offshore.
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Em causa está a retirada do Uruguai e das ilhas de Man e de Jersey da lista negra do fisco. O Ministério das Finanças garante que o processo foi legal e que não há contradições entre as declarações que foram feitas pelo ministro das finanças, Mário Centeno, e pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade.
O PSD não aceita as explicações do Ministério, entendendo que a contradição é evidente.
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O deputado António Leitão Amaro reafirma que quer ver o parecer escrito de que falou o ministro das Finanças.
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