O Benfica considera que «a decisão do Conselho de Justiça é legítima e juridicamente inatacável» e acusa o presidente daquele órgão federativo de ter tido «actuação dolosa» na análise dos recursos do Boavista e do presidente do FC Porto.
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«A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) nada mais pode fazer - é uma obrigação que decorre dos seus estatutos - senão executar a deliberação do seu órgão jurisdicional que, de resto, é um órgão independente. Aliás, foi sempre este o argumento em que o Dr. Gilberto Madaíl [presidente da FPF] se refugiou durante os últimos meses», defendeu o director de comunicação do Benfica, João Gabriel.
O responsável sublinhou que «alguns apostavam tudo no Conselho de Justiça – com uma estranha e surpreendente convicção de impunidade - apenas porque pensavam que tinham este órgão colegial controlado pela actuação dolosa do seu presidente», António Gonçalves Pereira.
«Enganaram-se», acrescentou João Gabriel, em reacção ao resultado da reunião em que cinco membros do CJ confirmaram, já na madrugada de sábado, as penas de descida de divisão do Boavista, por coação sobre árbitros, e de dois anos de suspensão ao presidente do FC Porto, Pinto da Costa, depois de Gonçalves Pereira ter dado o encontro por encerrado cerca das 18:00 de sexta-feira.