O Bloco diz que os funcionários da Maternidade Alfredo da Costa «estão proibidos» por ordem superior de prestar declarações e requereu uma visita da comissão parlamentar da Saúde à unidade.
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O médico e deputado João Semedo diz que há tentativas para silenciar os trabalhadores da Maternidade Alfredo da Costa que se têm manifestado contra o enceramento da unidade hospitalar.
O deputado bloquista considera que estas pressões são um sinal da falta de argumentos do Governo e aponta o dedo à Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo.
«Os profissionais da Maternidade Alfredo da Costa estão proibidos de falar sobre o problema da maternidade. Uma e outra coisa resultam de pressões do nosso ponto de vista verdadeiramente inaceitáveis da ARS de Lisboa e do seu presidente. Isto faz-nos lembrar aquilo que há uns anos tanto incomodava o PSD e que se chamava 'claustrofobia democrática'», referiu João Semedo.
«Nós não aceitamos isso, condenamos isso. É a consequência da incapacidade do Governo para ter argumentos que justifiquem e fundamentem o encerramento da maternidade. Por essa mesma razão apresentamos hoje um requerimento na Comissão de Saúde para uma visita urgente à maternidade feita por todos os grupos parlamentares no âmbito da Comissão Parlamentar de Saúde», anunciou.