Paris, Milão, Madrid e Frankfurt estão também a recuar mais de 3%. Impacto das falências bancárias nos EUA começa a sentir-se um pouco por todo o mundo.
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As bolsas europeias registaram nas últimas horas uma queda expressiva em resultado do impacto das recentes falências nos EUA no setor bancário.
Às 10h45, hora de Lisboa, as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt caíam 2,38%, 3,31% e 2,74%, respetivamente, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 3,75% e 3,70%.
Entre as ações mais afetadas, o Crédit Suisse, em crise há vários meses, estava a cair mais de 21% na bolsa suíça.
Isto depois de, numa entrevista à Bloomberg, o presidente so Banco Nacional Saudita, o maior acionista do Credit Suisse, ter anunciado que não daria mais assistência financeira ao banco suíço para o ajudar a lidar com as suas contas em dificuldades.
Dos principais bancos europeus, a Société Générale descia 9,83 %, o BNP Paribas 8,74% e o ING (Países Baixos) 8,24%. O Commerzbank e o Deustche Bank, da Alemanha, caíam 7,96% e 6,92%, enquanto no Reino Unido o Barclays perdia 6,44% e o HSBC 3,95%. O Unicredit italiano também perdia 6,87% e o Intesa Sanpaolo 5,94%. Em Espanha, o BBVA e o Santander caíam 7,22 % e 6,76 %, respetivamente.
Em Portugal, o BCP, único banco do PSI, estava a cair 7,40% para 0,20 euros. Arrastado pelo BCP, o PSI recuava 1,82% para 5.869,83 pontos.
As medidas das autoridades americanas e as garantias dos governos europeus sobre a solidez do sistema bancário após a falência do Silicon Valley Bank (SVB) conseguiram estabilizar os mercados na terça-feira, mas a situação continua frágil.