"Prestígio indiscutível." Botelho Miguel não foi escolhido pelo passado militar
Eduardo Cabrita defende a escolha de Botelho Miguel para liderar a mudança no SEF e garante que a escolha não se deveu à anterior carreira militar do novo diretor.
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Eduardo Cabrita adiantou que a separação de funções policiais das administrativas, de acolhimento e de tratamento de processos administrativos, do SEF começará a ser concretizada em 2021. O programa do Governo já previa a separação entre as duas valências, garante o ministro da Administração Interna. "Outras alterações se seguirão noutras áreas", disse ainda o governante, sem avançar quais serão.
O ministro também defendeu a escolha de Botelho Miguel para diretor do SEF, e considerou-o um "cidadão, hoje general da reforma" com "prestígio indiscutível".
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Além de vincar as funções que desempenhou no Ministério da Administração Interna, o ministro acredita que o novo dirigente tem condições para cumprir programa de Governo, que prevê uma separação de valências no SEF já em 2021. "Pelo seu percurso de vida, conhece muito bem" estas necessidades, justificou Eduardo Cabrita, sobre a escolha de Botelho Miguel para a direção do SEF. O percurso do novo diretor passou pela carreira militar, o que fez com que os jornalistas questionassem o governante sobre a possibilidade de uma intenção de qualquer fusão do SEF com forças de segurança ou Forças Armadas.
"Há a intenção de cumprir o programa de Governo, fazendo uma separação de funções", voltou a frisar o ministro da Administração Interna. O general Botelho é muito "qualificado" para liderar esta mudança "com equidistância", garantiu o ministro, que desvalorizou algumas funções passadas em detrimento de outras.
Na perspetiva de Cabrita, Botelho Miguel é um cidadão que desempenhou "notáveis" contributos, tais como a colaboração na reposição de fronteiras em março, quando, ao fim de 35 anos, a GNR ajudou a que a reposição dos limites fronteiriços com Espanha fosse conseguida.
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