Embora as reservas ainda sejam poucas, aumentaram após o anúncio do governo britânico de que as restrições às viagens poderão ser levantadas a partir de 17 de maio.
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Expectantes. É assim que se encontram os hoteleiros do Algarve. O representante no Algarve da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) afirma que o anúncio de que as restrições às viagens dos britânicos poderão ser levantadas "foi muito bem recebido e houve um aumento significativo do volume de reservas".
No entanto, esse aumento só é "significativo" porque, até aqui, as reservas eram poucas, o crescimento foi sobre uma base muito baixa.
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"As reservas são essencialmente para maio e junho e também para o próximo inverno e próximo ano", refere João Soares. As reservas no hotel que dirige somam apenas 9% de ocupação em agosto, 14% em junho e 16% em julho. "Um número ainda muito baixo", lamenta.
O presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) também fala em marcações ainda tímidas e que "não são suficientes para concluir que os fluxos turísticos entre o Algarve e o Reino Unido vão funcionar normalmente". Elidérico Viegas considera que é necessário resolver o problema sanitário em Portugal, caso contrário "as reservas podem tornar-se cancelamentos".
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O representante dos hoteleiros mostra-se pessimista e considera que, provavelmente, no verão, ainda poucos turistas estrangeiros poderão procurar a região. "Vamos ter um verão como no ano passado, com o mercado nacional", antevê.
Já o Presidente da Entidade Regional de Turismo do Algarve considera um bom sinal o anúncio do governo britânico. João Fernandes lembra que a procura de viagens cresceu logo muito, esta terça-feira, tanto nos sites das companhias aéreas como em motores de busca ligados ao setor, e isso pode ser um indicador de tempos melhores.
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Tanto a Easyjet como a Jet 2, companhias aéreas britânicas, anunciaram que após o governo britânico ter declarado que as viagens poderão retomar a partir de 17 de maio, a procura nos sites cresceu 600%.
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