Comunistas pedem que sejam "retiradas as devidas consequências" quando a investigação chegar ao fim.
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O PCP reagiu esta terça-feira à operação de buscas em vários ministérios e na residência oficial do primeiro-ministro, no Palacete de São Bento, relacionada com os negócios do lítio e de hidrogénio verde.
Em resposta à TSF, o Partido Comunista diz quer ver "concluídos os apuramentos" da investigação e depois "retiradas as devidas consequências".
"Sobre as notícias de buscas relacionadas com o processo dos negócios do lítio e hidrogénio, envolvendo o Governo, o PCP considera que devem ser concluídos os apuramentos e retiradas as devidas consequências das conclusões , pode ler-se no comunicado enviado às redações.
Está em curso esta terça-feira uma operação de buscas em vários ministérios e na residência oficial do primeiro-ministro, no Palacete de São Bento, com 140 operacionais no terreno.
Em causa estarão os negócios do lítio e de hidrogénio verde, num processo que envolve o ministro das Infraestruturas, João Galamba, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, e o ex-ministro João Matos Fernandes, que, de acordo com o jornal Público, serão constituídos arguidos.
Foram detidos detidos o chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, um consultor próximo do primeiro-ministro, Diogo Lacerda Machado, o presidente da câmara municipal de Sines, o socialista Nuno Mascarenhas, assim como dois executivos de empresas.
O primeiro-ministro esteve cerca de meia hora reunido com Presidente da República em Belém. António Costa tinha agenda no Porto esta manhã, mas pediu para ser recebido por Marcelo Rebelo de Sousa na sequência desta operação.
O Presidente da República recebeu o primeiro-ministro a pedido deste, confirmou à agência Lusa fonte da Presidência da República".