Autarquia defende legalidade dos contratos que estão a ser investigados pela justiça.
Corpo do artigo
O atual presidente da Câmara da Guarda garante que nas buscas de que a autarquia foi alvo a Polícia Judiciária só pediu para ter acesso a contratos que já são públicos na Internet.
Carlos Chaves Monteiro sucedeu há pouco tempo a Álvaro Amaro, o antigo presidente do município, agora constituído arguido, que suspendeu o mandato para ir para o Parlamento Europeu ser eurodeputado.
À TSF, o líder do município defende que aquilo que se conhece publicamente sobre o processo é "estranho" e garante a legalidade dos contratos investigados pelo Ministério Público, sublinhando que não faz sentido que se pense que existe um conclui entre 18 autarquias.
"São contratos que estão até publicados no portal Base.Gov, sujeitos a votação no executivo e à transparência", garante, acrescentando que a polícia apenas pediu contratos que estão publicitados nesse portal do Estado na Internet para conhecer os contratos públicos.
"Cumprimos a obrigação de transparência na contratualização e se houvesse de facto alguma ilegalidade, pelo menos intencional, não o teríamos feito", afirma Carlos Chaves Monteiro.
TSF\audio\2019\06\noticias\13\16_carlos_chaves_monteiro_1
O autarca da Guarda acredita que os contratos estão bem feitos e por uma questão de "bom senso" é difícil imaginar um concluiu entre as 18 autarquias agora alvo de investigação na operação "Rota Final".
TSF\audio\2019\06\noticias\13\17_carlos_chaves_monteiro_2
Por todas as razões antes referidas, o atual presidente da autarquia da Guarda acredita na inocência de Álvaro Amaro, o antigo presidente do município agora constituído arguido depois das buscas da Polícia Judiciária e do Ministério Público.