Câmara de Lisboa admite "grandes dificuldades" na recolha do lixo acumulado nas ruas
Contudo, Pedro Moutinho ressalva na TSF: "Apesar de tudo, a cidade não está suja, o que é algo bom, porque nós temos a colaboração das juntas de freguesia"
Corpo do artigo
A normalidade na recolha do lixo tarda em chegar. A Câmara Municipal de Lisboa admite que, até aos primeiros dias de Janeiro, vai ser "muito difícil" recolher todo o lixo acumulado nas ruas.
Depois de dois dias de greve geral, os trabalhadores de higiene urbana continuam a paralisação, agora às horas extraordinárias.
O director dos serviços de higiene urbana da autarquia, Pedro Moutinho, considera na TSF que vai ser "difícil" recuperar todo o trabalho que ficou por fazer, salvaguardando: "Apesar de tudo, a cidade não está suja, o que é algo bom, porque nós temos a colaboração das juntas de freguesia."
"É preciso assumir: até dia 2, 3 de Janeiro vamos ter grandes dificuldades de recolha [de lixo] na cidade de Lisboa."
A Câmara de Lisboa pediu aos moradores que colaborem no período das festas, evitando colocar lixo nos pontos de recolha selectivos (o vidro, o papel, as embalagens). Pedro Moutinho nota que tem havido uma resposta positiva a este apelo, mas ainda "insuficiente".
Os sindicatos justificam a realização da greve com a ausência de respostas do executivo municipal aos problemas que afetam o setor da higiene urbana, em particular o cumprimento do acordo celebrado em 2023, que prevê, por exemplo, obras e intervenções nas instalações.