A Câmara Municipal de Lisboa admite que não fez qualquer estudo sobre o impacto na mobilidade das novas restrições à circulação de carros na capital e que não houve articulação com a rede de transportes públicos.
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Ouvido no Fórum da TSF, o diretor municipal da mobilidade e transportes, Tiago Farias, admitiu que a autarquia só fez estudos para perceber que impacto esta medida teria em termos de concentrações poluentes e qual seria a quantidade de volume de tráfego que poderia ser afetado ou não por esta medida.
Tiago Farias sublinha que os estudos da autarquia sobre o número de carros abrangidos por esta alteração não é muito significativo, pelo que não houve necessidade de criar mais lugares de estacionamento.
Quanto ao facto de os táxis poderem circular diz que «não era viável para o setor, em tão curto espaço de tempo, poder adaptar-se».
Dentro de dois, três anos será feita uma reavaliação desta medida. A TSF passou a manhã nas zonas de Lisboa onde os carros com matrícula anterior ao ano 2000 estão impedidos de circular. Alguns automobilistas arriscam a multa.