Câmara de Lisboa vai apoiar famílias que vivem em casas arrendadas a privados
Vereadora da Habitação e Desenvolvimento Local da Câmara Municipal de Lisboa disse à TSF que a autarquia vai pagar um terço da renda a quem se candidate a este subsídio municipal à habitação.
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A Câmara Municipal de Lisboa vai apoiar famílias que vivam na cidade em casas arrendadas, no mercado privado.
A vereadora da Habitação e Desenvolvimento Local da Câmara Municipal de Lisboa disse à TSF que a autarquia vai pagar um terço da renda a quem se candidate a este subsídio municipal à habitação, desde que a renda signifique mais de 30% do rendimento do agregado familiar.
Paula Marques adianta que podem candidatar-se a este subsídio todas as pessoas que vivam em Lisboa, tenham um contrato de arrendamento e que, atualmente, tenham rendimentos entre um salário mínimo e 35 mil euros anuais brutos, se for uma pessoa sozinha, e se for um casal até 45 mil euros.
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Para provar que estão a enfrentar dificuldades, Paula Marques explica que, além do IRS, as famílias entregam os documentos que têm e dá como exemplo "os últimos recibos verdes, o comprovativo do subsidio de desemprego, o comprovativo da situação de lay-off ou o recibo de vencimento". É com base nestes documentos que é feita a análise da candidatura, adianta a vereadora da Câmara Municipal de Lisboa.
Nesta primeira fase, a autarquia vai disponibilizar 500 mil euros para este programa que, para já, vai prolongar-se por um período de 12 meses.
As candidaturas abrem no final do mês de março na plataforma Habitar Lisboa e começam a ser analisadas em abril e, no final do mês, os beneficiários já podem usufruir do apoio, conclui a vereadora com o pelouro da habitação da Câmara Municipal de Lisboa.
A vereadora da Habitação da Câmara de Lisboa revelou também que a autarquia vai passar a apoiar 60 casas de autonomização para vítimas de violência doméstica. As duas novas casas vão ficar ao cuidado da associação Feministas em Movimento.
"A associação Feministas em Movimento passa a ter mais dois apartamentos para autonomização destas pessoas que são vítimas de violência doméstica. Assim, a câmara passa a apoiar 60 casas de autonomização para pessoas vítimas de violência doméstica. É um recomeçar de vida", acrescentou Paula Marques.