Plano Municipal de Emergência já foi ativado em Monchique. Proteção Civil espera dia "muito trabalhoso" para os operacionais.
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* Notícia atualizada às 09h41
Depois de presidente de Câmara Municipal de Monchique, Rui André, ter anunciado que iria propor a ativação do Plano Municipal de Emergência, o plano foi ativado ao início da madrugada como "medida de prevenção" face às duas frentes ativas que não deram tréguas aos bombeiros durante toda à noite e que levaram, inclusive, à retirada de pessoas nas localidades de Taipas e Foz do Carvalhoso.
Ao início da manhã, a Proteção Civil anunciou o reforço de meios no local, destacando para Monchique dez meios aéreos - entre os quais quatros helicópteros e seis aviões -, cerca de 700 operacionais e mais de 170 meios terrestres.
"É um incêndio que continua a empenhar um número elevado de meios terrestres apoiados por meios aéreos. Prevemos que o dia seja trabalhoso para os operacionais, estamos a falar de temperaturas elevadas o incêndio tem alguma extensão", disse à TSF o comandante Pedro Araújo, do Comando Geral da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC).
As chamas lavram desde a tarde desta sexta-feira e, apesar das dificuldades, a ANPC considera que o dispositivo que chegou ao terreno depois de ativado o Plano Municipal de Emergência está a fazer o necessário para dominar o incêndio.
"Foi ativado ao início da madrugada e todo o dispositivo municipal está a corresponder às exigências desta emergência", afirma Pedro Araújo.
Este sábado, mais de 30 concelhos de Portugal continental estão em risco máximo de incêndio, com particular incidência na região algarvia e no interior Norte e Centro do país, segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).