O ex-ministro da Solidariedade e antigo secretário-geral do PS ouvido, esta tarde pela TSF, diz que o caminho do definhamento democrático tem que ser travado. Ferro Rodrigues não se conforma com a intenção anunciada pelo Governo de cortar nas prestações sociais.
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Na proposta enviada pelo Ministério da Solidariedade e Segurança Social aos parceiros sociais prevêem-se cortes no valor do subsídio de desemprego e do subsídio social de desemprego, no rendimento social de inserção (RSI), e no complemento solidário para idosos (CSI).
Questionado pela TSF sobre esta proposta, o ex-ministro da Solidariedade e antigo secretário-geral do PS, Ferro Rodrigues, confessou que «já dificilmente alguma coisa me surpreende vinda de quem vem».
«Penso que isto é um verdadeiro ataque financeiro e social aos mais pobres (...) é uma demonstração de miséria política e também de fomento da atrofia democrática porque as bases mínimas da coesão social estão a pouco e pouco a ser destruídas», defendeu.
«Desse ponto de vista acho que o caminho de definhamento da democracia tem de ser travado e só os democratas podem defender a democracia», rematou Ferro Rodrigues.