Após quase dez horas neste edifício, Baltazar Aguiar diz que foi possível que o «país olhasse para a vergonha que se passa na Madeira e para o que é a maior trafulhice política eleitoral».
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Os candidatos do PND às eleições regionais na Madeira, que estiveram quase dez horas na sede do Jornal da Madeira em protesto contra o que dizem ser a falta de pluralismo editorial desta publicação, abandonaram este edifício depois das 20:00 desta quarta-feira.
No final do protesto, Baltazar Aguiar, dirigente deste partido, considerou que depois desta acção foi possível que o «país olhasse para a vergonha que se passa na Madeira e para aquilo que é a maior trafulhice política eleitoral que alguma vez se montou».
«Que Portugal perceba que os madeirenses não são todos Alberto João, que Portugal perceba que a Madeira não é só 'jardinismo', que há madeirenses independentes e que sabem orientar a sua vida na Madeira sem serem seguidistas e sem se venderem seja ao que for, muito menos ao 'jardinismo'», acrescentou.
Baltazar Aguiar adiantou ainda que foi também possível mostrar um «escândalo nacional, um órgão que é dominado pelo Estado, pago pelo Estado e pelos contribuintes»
«O Estado gasta cinco milhões de euros por ano para alimentar um jornal que é uma folha de propaganda», acrescentou este candidato do PND, após ter garantido o objectivo desta acção: uma reunião com o Governo Regional e a Diocese do Funchal, proprietárias deste jornal, e a garantia de pluralismo editorial.