O músico apresenta esta terça-feira seu mais recente trabalho discográfico, "Cantar Carneiros", um disco acústico.
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Filho do cantor Paulo de Carvalho, mas com um trajeto musical num universo bastante diferente, Agir editou o primeiro álbum em 2010 e desde então tem consolidado o seu caminho com temas como "All Night Long", "Como ela é Bela", "Parte-me o Pescoço", "Tempo é Dinheiro" ou "Até ao Fim".
Se esse percurso tinha a marca do hip hop até 2020, o início da década mostrou um Bernardo Costa (nome verdadeiro de Agir) mais interessado noutros campos e até na memória dos clássicos da liberdade cantando e gravando "Abril".
Entretanto o autor dos álbuns "Leva-me a Sério" ou "No Fame" já tinha decidido fazer um disco com instrumentos acústicos, cantado e com muito mais gente à volta do músico e produtor (ele próprio) que até aqui centrava em si todo o processo de estúdio e gravação.
Em "Cantar Carneiros", Agir conta ainda com quatro convidadas nas vozes; Milhanas, Bárbara Tinoco, Tainá e Isabel Ruth, atriz mas também compositora e cantora que se revela no final do álbum com a canção Madalena.
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Em "Cantar Carneiros", para lá do jogo de palavras no título, há também a ideia das insónias crónicas de Agir que o levam a trabalhar muitas vezes durante a noite e que lhe deram o espaço e a inspiração para este novo disco que agora vai ser apresentado, com toda a gente que participou na gravação, numa oportunidade única de uma reunião de músicos e convidados. É esta terça-feira, às 20h, no Teatro São Luís em Lisboa.