
Lisboa, 15/09/2017 - Novos colaboradores das manhãs da TSF fotografados esta manhã na Escola Superior de Comunição em Lisboa. Manuela Ferreira Leite, Francisco Louçã, Carlos Carvalhas, João Cravinho, Bagão Félix, Eduardo Madeira, Ana Bola, Francisco Menezes, Jel e Mariana Cabral Bagão Felix (Jorge Amaral/Global Imagens)
Jorge Amaral/Global Imagens
Na Eurovisão, muitos países abdicaram da sua soberania linguística e quebraram uma barreira europeia. "A Opinião" de Bagão Félix sobre o futuro da língua inglesa na UE.
No seu espaço habitual de comentário na TSF, às quartas-feiras, António Bagão Félix falou esta semana sobre a Eurovisão.
Isto porque, dos 42 países representados no festival, mais de metade (28) cantaram em inglês. "É língua franca da globalização, o latim do século XXI", mas também mostra como "a ideia do sucesso efémero, para ganhar um festival de canções, é superior à ideia da soberania linguística, elemento essencial do ADN de cada país."
Depois do Brexit a língua inglêsa vai perder poder na União Europeia? o economista acredita que não. Sem o Reino Unido nenhum dos 27 países terá como língua nativa única o inglês - apenas é língua cooficial em Malta e na Irlanda - mas esta continuará a ser instrumento de trabalho, defende.
As 24 línguas da União Europeia são "uma barreira ao livre pensamento e igualdade de oportunidades", considera Bagão Félix."É uma das das razões porque há dificuldades de nível cultural, comportamental e linguísticos".
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