Marta Temido lamenta que em Portugal se utilize vezes demais a expressão "caos" para descrever o Serviço Nacional de Saúde e assegura que a realidade é muito diferente.
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Com o inverno vem a gripe, com a gripe aumenta a afluência aos hospitais e às unidades de saúde. "Picos de afluência", esclarece a ministra da Saúde que lamenta a utilização excessiva da expressão "caos". À TSF e ao DN, Marta Temido lembra que de cada vez que se utiliza a expressão "caos na saúde" se está a "fazer tábua rasa daquilo que é a experiência diária de milhares de portugueses".
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A ministra lembra que, só em 2019, o Serviço Nacional de Saúde atendeu 31 milhões de portugueses nas consultas de saúde primária", das quais metade, foram hospitalares. "Dizer que picos de afluência, dificuldades, problemas, são o retrato da realidade, penso que não faz jus aquilo que é o esforço diário de centenas de profissionais", conclui Marta Temido.
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Apesar do inverno já ir avançado, Portugal ainda não atingiu o pico de gripe. A ministra garante que, quando acontecer, o Serviço Nacional de Saúde está preparado. Sobre as queixas em Viseu, onde a afluência tem sido muito elevada nos últimos dias, a ministra reconhece que há um problema de infraestruturas que precisam de obras.
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