À TSF, o capitão João Costa refere que os homens "já foram entregues ao estabelecimento prisional de Alcoentre"
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Os dois reclusos que se evadiram na segunda-feira do Estabelecimento Prisional de Alcoentre, no concelho de Azambuja, distrito de Lisboa, foram capturados esta terça-feira de manhã, pelas 06h40, adianta a GNR em comunicado.
Em declarações à TSF, o capitão João Costa, do Destacamento Territorial de Alenquer, explica que a captura aconteceu após uma denúncia feita por volta das 03h00. "Andámos a rondar, tivemos muitos meios no local, tivemos os meios de vigilância aérea, não conseguimos dar com nada. Quando nós já estávamos a dar por determinadas as buscas, a patrulha de ocorrências começou a seguir algumas pistas que conseguiram encontrar: umas pegadas no chão, um barraco com alguns vestígios de que tinha lá estado pessoal. Entretanto, os militares continuaram a bater a zona e depararam-se com eles", explica à TSF João Costa.
A operação envolveu perto de oito militares da GNR, que capturaram os dois reclusos perto de Espinheira, não muito longe de Alcoentre. O comandante João Costa adianta ainda que os homens "já foram entregues ao estabelecimento prisional de Alcoentre".
Dois homens, de nacionalidade portuguesa, de 37 e 44 anos, fugiram pelas 18h20 de segunda-feira do Estabelecimento Prisional de Alcoentre.
Os dois reclusos encontram-se condenados pelos crimes de tráfico de estupefacientes e roubo, com penas de cinco anos e oito meses e de quatro anos e nove meses.
Na segunda-feira, a DGRSP avançou que "internamente irá proceder-se a um processo de averiguações, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspeção, coordenado por magistrado do Ministério Público, tendo em vista apurar as circunstâncias da ocorrência", realçou também.
A notícia da evasão dos dois reclusos foi avançada pelo jornal Correio da Manhã, que refere que o incidente ocorreu "na mesma zona da prisão onde aconteceu uma intrusão de um homem que arremessou telemóveis para o interior da cadeia".
O Jornal de Notícias escreve que a fuga aconteceu numa zona em que a torre de vigia estava desativada e que os reclusos terão trepado o muro e usado uma corda de lençóis.
De acordo com o matutino, estavam ao serviço 15 guardas em vez dos habituais 30.
Notícia atualizada às 09h04
