A polícia de intervenção, que estava ser alvo do arremesso de vários objectos por parte dos manifestantes presentes em frente à Assembleia, lançou-se numa carga com os bastões em punho.
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Depois de terem avisado por megafone os manifestantes para dispersarem, os elementos do corpo de intervenção da PSP desceram as escadas e avançaram com bastões para os manifestantes que atiravam pedras da calçada contra as forças policiais desde as 17h00.
Em resultado dos confrontos houve várias detenções e vários feridos, entre polícias e manifestantes estando neste momento várias artérias daquela zona de Lisboa cortadas.
Segundo o subcomissário Jairo Campos, porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa, a carga policial sobre os manifestantes ocorreu devido ao constante arremesso de pedras contra os elementos do corpo de intervenção.
Adiantou que a carga policial foi «medida mais adequada para poder por termo á integridade física dos agentes que estavam na primeira linha e que foram provocados durante 45 minutos».
A PSP ainda não tem o balanço do número de detidos e de feridos, estando ainda a apurar esses dados.
Segundo a PSP, várias ambulâncias do INEM estão a caminho do hospital.
O subcomissário Jairo Campos disse que após a carga policial os ânimos ficaram mais calmos.
Ainda segundo o subcomissário antes da carga policial, a PSP advertiu os manifestantes que a carga ia acontecer e momentos depois lançou três bombas de indicação de desordem pública.
Os agentes policiais avançaram em direção aos manifestantes dispersando-os em poucos minutos. As pessoas fugiram para as ruas em redor do parlamento.
Em algumas dessas ruas foi ateado fogo a contentores do lixo que continuam a arder.
Na avenida D.Carlos I há vários caixotes do lixo e vidrões em chamas.
Os manifestantes concentraram-se no final da avenida já perto do largo de Santos, junto ao Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa.
Notícia atualizada às 18h51