Entre outras coisas, Carlos Cruz explicou neste documento que não teve direito à «presunção de inocência» quando foi preso e que não foi «julgado em prazo razoável».
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Carlos Cruz apresentou uma queixa contra o Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem por entender que não lhe foi explicada a razão da sua prisão no âmbito do caso Casa Pia.
De acordo com a agência Lusa, o antigo apresentador queixa-se ainda de não ter tido direito à «presunção de inocência» quando foi preso e de não ter conhecido a identidade dos queixosos.
No documento enviado em agosto para este tribunal, Carlos Cruz argumenta ainda que não teve «direito a ser julgado em prazo razoável».
Durante a sua prisão preventiva, o ex-apresentador lembrou ainda que não teve «acesso aos elementos concretos do processo que basearam a determinação da medida de coação «com o fundamento de que o processo estaria em segredo de justiça».
Na exposição, Carlos Cruz alegou ainda que a sua defesa foi «impedida de interrogar cabalmente as testemunhas de acusação», uma vez que só conhecendo as declarações das vítimas seria possível «compreender como foi montada a história depois vertida para a acusação».