O presidente da ERC defendeu que o órgão não está fragilizado, nem foi instrumentalizado no caso que envolveu o jornal Público e o ministro Miguel Relvas.
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Carlos Magno falava na comissão para Ética, Comunicação e Cidadania, no âmbito de um requerimento feito pelo Bloco de Esquerda (BE) para ouvir o regulador sobre o processo que opôs o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e o jornal Público.
Carlos Magno sublinhou que «a ERC não está fragilizada, nem nunca foi instrumentalizada, nem será no futuro», enquanto liderar o órgão.
Esta posição de Carlos Magno surge na sequência do requerimento do BE, que diz que a ERC está fragilizada.
O presidente da ERC disse ainda que, como os serviços da entidade decidiram que não existiram pressões ilegítimas por parte do ministro Adjunto, «não existe notícia».
No entanto, admitiu que sempre alinhou pela tese da diretora do Público, que falou numa pressão «inaceitável» por parte do ministro que terá tentado impedir a publicação de uma notícia.