Foi lançado, esta sexta-feira, o concurso público internacional para a concessão de 643 postos de carregamento.
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Os carregamentos de carros elétricos nos postos de carregamento da rede pública vão passar a ser todos pagos num prazo inferior a seis meses, disse esta sexta-feira o presidente da rede Mobi.e, em conferência de imprensa, em Lisboa.
"No curto prazo, inferior a seis meses, vamos entrar na fase plena de mercado, os carregamentos irão passar todos a ser pagos", disse Luís Barroso.
Atualmente, os carregamentos de veículos elétricos são pagos nos postos de carregamento rápidos e ainda nos postos de carregamento normal em zona privada.
Lançado concurso para 643 postos de carregamento de veículos elétricos
O presidente da Mobi.e anunciou também esta sexta-feira o lançamento de um concurso público internacional para concessão de 643 postos de carregamento de veículos elétricos em 10 anos.
Segundo Luís Barroso, aos 643 postos normais da rede piloto poderão acrescer até 20 postos de câmaras municipais. Os postos estão divididos por 11 lotes (cada lote inclui postos de carregamentos lentos e semi-rápidos) e cada concorrente pode ficar no máximo com três lotes.
O presidente da Mobie.e esclareceu que a apresentação de candidaturas termina pelo Carnaval e que o concurso deverá estar concluído pela Páscoa.
Segundo o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, o número de postos de carregamento de veículos elétricos terá ainda de aumentar.
"Seria uma desilusão se ao fim de um ano só estivéssemos a falar destes 643 postos e ao fim de dois anos certamente estaremos a falar de muito mais", disse o governante.
A Mobi.e é a empresa pública responsável pela gestão da mobilidade elétrica em Portugal. Em 2018 venderam-se mais de 8.000 veículos elétricos e este ano até final de novembro mais de 11 mil veículos elétricos entraram no mercado português, disse na mesma conferência o ministro do Ambiente.