O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, considerou hoje que a política de austeridade teve «um novo impulso suicidário» com a assinatura do acordo de concertação social.
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«Pode parecer um exagero o que vou expressar, mas é um facto que a política de austeridade teve um novo impulso suicidário com o recente acordo de concertação social», disse o secretário-geral da Intersindical na abertura do XII Congresso da CGTP, que hoje começa em Lisboa.
Carvalho da Silva referiu que o acordo tripartido assinado na semana passada entre o Governo, confederações patronais e UGT «foi feito num contexto de rápido agravamento da situação do país».
De acordo com o secretário-geral da Intersindical, o «âmago» do acordo «não é o estímulo da economia, mas o reforço da austeridade, a diminuição da retribuição e a desregulamentação do trabalho, um retrocesso social sem precedentes depois do 25 de abril».
Ou seja, o acordo tripartido, que deixou de fora a CGTP, «é um acrescento de medidas restritivas», referiu.