Caso Alexandra Reis. CEO da TAP quer "esperar pelo relatório final" da IGF para tomar decisões

A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, acredita que ainda "é muito cedo" para tirar conclusões do processo de saída de Alexandra Reis da empresa e pede que se espere pelo relatório final da Inspeção-Geral de Finanças para que sejam tomadas decisões.

"É um processo muito delicado e vamos esperar pelo relatório final", disse a gestora da TAP, referindo que não pode dar "nenhuma perspetiva pessoal", quanto a uma possível saída da companhia aérea.

Neste caso, Christine Ourmières-Widener afirma que "é muito importante trabalhar nesta renegociação que precisa de resultar" e garante que a empresa vai "cumprir o seu dever", caso tenha de entregar documentos ou fornecer informações para a investigação, sempre insistindo que é preciso esperar pelo relatório final para que conclusões sejam tiradas.

Christine Ourmières-Widener considera que "o Presidente da República tem o direito de exigir consequências", mas reitera que é preciso "esperar pelas conclusões do relatório".

Sobre a frota automóvel da TAP, a presidente executiva da TAP não tem pressa: "Temos um pouco mais tempo para tomar uma decisão, por isso hoje não temos qualquer decisão na renovação da nossa frota. Vamos tomar a decisão mais tarde neste ano. Antes de novembro deste ano."

Quanto à gestão da empresa, a presidente executiva da TAP afirma que trabalha para a companhia aérea "ser competitiva" e é nisso que está focada.

"Eu acho que nos lembramos de que temos um plano de reestruturação muito ambicioso. Temos de reduzir os custos da nossa estrutura, os custos da frota, os custos dos combustíveis. Os custos mais importantes que podemos controlar. Por isso, claro que temos de tentar renegociar todos os nossos contratos. É a nossa missão", disse aos jornalistas.

Christine Ourmières-Widener assegura que essas "discussões são difíceis" e que a única coisa que pode dizer é que está "a trabalhar afincadamente para negociar todos estes contratos".