A ideia é defendida por Manuela Eanes. Ouvida no Fórum TSF, a presidente do Instituto de Apoio à Crianças lembra que "o Estado é tanto mais forte quanto maior for a participação da sociedade civil".
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A presidente do Instituto de Apoio à Criança, Manuela Eanes, defendeu esta terça-feira que não se pode generalizar nem politizar o caso Raríssimas.
Perante o impacto negativo que o mediatismo do caso Raríssimas pode ter nas instituições particulares de solidariedade social (IPSS), Manuela Eanes, ouvida no Fórum TSF, lembrou que a situação não pode pôr em causa o apoios que é dado a estas instituições.
"Acho que estamos numa democracia que já é adulta. Todos nós sentimos na nossa comunidade que há instituições fantásticas, que dão o apoio que o Estado não dá e que é complementar. A sociedade civil tem de ser cada vez mais forte. Os casos pontuais que aparecem têm que ser resolvidos. Não vamos generalizar, que isso é que está errado. Nem politizar que também está errado", defendeu.
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Ouvida no Fórum TSF, Manuela Eanes sublinhou ainda a importância da sociedade civil frisando que "o Estado é tanto mais forte quanto maior for a participação da sociedade civil".
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"Nós temos em Portugal à volta de 6500 instituições que apoiam deficientes, crianças, terceira idade, toxicodependentes. Acho que é um trabalho fantástico que está a ser feito e que se não existissem teríamos ainda dramas muito maiores e tragédias muito maiores", acrescentou a presidente do Instituto de Apoio à Criança.