O ex-ministro da Defesa, Júlio Castro Caldas, disse no Parlamento que se soubesse mais sobre o tráfico de armas entre Portugal e o conflito Irão/Iraque, talvez já não estivesse vivo.
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Essa tese, do alegado envolvimento de Portugal nesse conflito, nos anos 80, violando o embargo internacional decretado pelas Nações Unidas tem sido invocada pelos que defendem a tese de atentado, na tragédia de Camarate.
Essa tese foi a que vingou nesta que foi a primeira audição da 10º Comissão de Inquérito à tragédia de Camarate.
Júlio Castro Caldas foi a primeira testemunha a ser ouvida na Comissão Parlamentar de Inquérito à tragédia de Camarate.
Castro Caldas tutelou a pasta da Defesa em 1999 e foi relator da primeira Comissão de Inquérito criada pelo Parlamento para apurar as causas da queda do avião Cessna que em 1984 vitimou Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa. A próxima pessoa a ser ouvida na comissão é Nuno Melo.