
Bloco de Esquerda
Global Imagens/Fábio Poço
A coordenadora bloquista partilhou das críticas feitas pelos habitantes da região centro que sem comboio e sem metro enfrentam um percurso de autocarro entre as duas cidades que significou um retrocesso de «décadas» para a população local.
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A líder do Bloco de Esquerda testou as dificuldades de transporte entre a Lousã e Coimbra, uma viagem que tem de ser feita de autocarro e não de metro como chegou a ser pensado, depois de ter sido retirado o comboio.
Durante a viagem de autocarro de 30 quilómetros que fez entre as cidades e que durou cerca de hora e meia, Catarina Martins reconheceu as dificuldades de fazer este percurso pela serra.
«Percebo bem como é penoso para a população da Lousã, de Miranda do Corvo e de toda esta zona ter de fazer esta viagem. Confesso que enjoo um bocadinho, portanto não será muito fácil», acrescentou.
Já em Coimbra, Catarina Martins partilhou das críticas dos utentes desta linha, ao lembrar as «curvas e contracurvas que tornam completamente impossível o quotidiano destas famílias» e ao considerar que este «é um exemplo do pior que se pode fazer».
«Fez-se um investimento em obras que não serviram para nada porque não existe a linha. Retirou-se o comboio para não se dar nada em troca e a população ficar muito pior agora do que estava há décadas», concluiu.