Cavaco apela à «serenidade» dos agentes políticos e diz que não é pressionável
O Presidente da República apelou hoje à «serenidade» dos agentes politicios. Uma crise politica agora, alertou Cavaco Silva, teria custos muito elevados. O chefe de Estado também garantiu que não é pressionável.
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«Seria muito positivo que, neste quadro que vivemos, todos os agentes políticos mantivessem serenidade, bom senso e trabalho para que possamos ir resolvendo os nossos problemas», disse o chefe de estado, afirmou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas, a propósito do 'chumbo' do Tribunal Constitucional a medidas do OE2014 e tal colocar em causa o encerramento do programa de ajustamento.
Manifestando a convicção de que os problemas levantados irão ser ultrapassados, Cavaco Silva alertou para o «custo muito, muito elevado para os portugueses» de uma crise política.
O Presidente da República também garantiu que não é pressionável e se guia exclusivamente pelo «superior interesse nacional», escusando-se a comentar em público decisões dos Tribunais.
«Se alguém pensa que está a pressionar-me é melhor desistir, porque eu não cedo a nenhumas pressões venham elas de onde vierem, eu guio-me exclusivamente por aquilo que considero o superior interesse nacional», afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas, a propósito do recente chumbo do Tribunal Constitucional a medidas do Orçamento do Estado para 2014 e dos pedidos de intervenção dos partidos à sua intervenção.
Cavaco Silva disse ainda que «por respeito pelo principio constitucional da separação de poderes um Presidente da República não deve comentar em público as decisões dos tribunais», mas apenas respeitá-las e aceitá-las.