O Presidente da República recebeu hoje em Belém os representantes do sector, que reconhecem que face ao agudizar da crise, o trabalho no terreno tem de ser melhor coordenador.
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Vontade e dedicação não faltam, o que vai diminuindo é a generosidade à medida que aumentam os efeitos da crise.
Depois da reunião no Palácio de Belém, saiu pelo menos uma certeza: é necessário uma coordenação ainda maior, admitiu Lino Maia, porta-voz das instituições de solidariedade social.
«É importante que todos nós estejamos de mãos dadas, e estamos, há coordenação entre nós muito embora ela tenha de ser intensificada. Portanto, as dificuldades que estão a aumentar por parte da população continuarão a encontrar alguma tentativa de resposta pela nossa parte», garantiu.
Quando começa a faltar o essencial aos portugueses, a solidariedade é o último recurso foi o que ouviu o padre Lino Maia do Presidente da República, Cavaco Silva.
«Estas instituições de solidariedade e afins são a verdadeira 'almofada social' deste país. O que seria deste país, e ele [Cavaco Silva] afirmou-o claramente, se estas instituições congelassem», referiu.
Com os tempos cada vez mais difíceis, as certezas são cada vez menos, sobretudo para o ano de 2012 e para o próximo Natal.
«É evidente que será um bom Natal sem o Pai Natal, mas penso que o povo português já mostrou que é capaz de ser mobilizado e compreende que tem que fazer sacrifícios, talvez precise é de uma boa notícia», comentou o padre Lino Maia.
Da parte das instituições de solidariedade, a boa notícia é que nunca baixarão os braços contando que os portugueses continuem a ajudar quem mais precisa.