João Vieira Lopes pediu um reforço dos apoios económicos para fazer face à crise pandémica.
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O Presidente da República continua a ouvir os parceiros sociais antes do final do primeiro mandato. Esta quinta-feira recebeu a Confederação do Comércio e Serviços Sociais (CCP), com João Vieira Lopes a assumir que as empresas precisam de um reforço das medidas económicas.
O líder da CCP, João Vieira Lopes, admitiu que as empresas podem ter uma quebra de 20 por cento na faturação.
"Foram tomadas medidas positivas para o primeiro semestre, mas insuficientes. Agora, com o segundo confinamento que não estava previsto, as medidas são claramente insuficientes. Se as medidas não forem reforçadas, como o alargamento do lay-off a todos os setores, a quebra de 20 por cento das empresas é realista", assumiu.
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António Costa afirmou que iria procurar consensos com os parceiros sociais, para assegurar as medidas indicadas para o setor. No entanto, Vieira Lopes garante que as propostas da CCP não foram atendidas.
"Temos feito propostas, mas estão longe de ser concretizadas. Como por exemplo, facilidades fiscais, num momento em que as empresas estão encerradas", explicou.
Quanto ao desconfinamento, João Vieira Lopes admite que ainda é cedo para falar da solução, mas para as empresas quanto mais rápido, melhor.
"Desconfiar não é abrir o interruptor, é definir faseadamente como é que o desconfinamento deve ser feito. Ainda é muito cedo, mas para nós seria importante que, em função dos objetivos de saúde pública, fosse o mais cedo possível", lembrou.
Marcelo Rebelo de Sousa começou esta quarta-feira a ouvir os parceiros sociais, antes do final do primeiro mandato, e de tomar posse para mais cinco anos em Belém. Esta quinta-feira, o Presidente da República recebe ainda a Confederação Empresarial de Portugal e a CGTP-IN.
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