O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, remeteu para a coordenadora do gabinete de estudos do partido, Assunção Cristas, um «ponto de situação» sobre a «construção do programa eleitoral» dos centristas, durante esta semana.
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«A doutora Assunção Cristas durante esta semana fará um ponto de situação sobre a construção do programa eleitoral», disse Paulo Portas aos jornalistas, à saída da sede do CDS-PP, em Lisboa.
O presidente centrista e vice-primeiro-ministro não fez mais comentários aos jornalistas, nomeadamente acerca da conclusão das negociações para uma coligação pré-eleitoral com o PSD.
Paulo Portas saia de uma reunião da Comissão Política Nacional do CDS-PP, que reuniu com dois pontos na ordem de trabalhos: as eleições na Madeira e o ponto de situação da elaboração do programa eleitoral, a partir de propostas do recém-criado gabinete de estudos do partido.
Antes, enquanto a reunião ainda decorria, o vice-presidente do CDS-PP Diogo Feio declarou aos jornalistas que os centristas estão a trabalhar em ideias e propostas próprias, independentemente de concorrerem às legislativas coligados com o PSD, matéria relativamente à qual não quis adiantar «rigorosamente nada».
«Os partidos, independentemente de como se podem apresentar a eleições, têm autonomia, têm ideias próprias, têm propostas, e é natural que assim suceda e é natural que o CDS as esteja a trabalhar. Sempre o fez a tempo, sempre o fez com tempo, e não seria desta vez que as coisas se passariam diferente», afirmou Diogo Feio.
Perante a insistência dos jornalistas que o questionavam acerca do momento da decisão sobre uma eventual coligação pré-eleitoral com os sociais-democratas, Diogo Feio respondeu: «O CDS não comenta fontes próximas, fontes anónimas. O CDS tem os seus tempos e é isso que está a cumprir».