Centristas não concordam com o faseamento da medida.
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O CDS acusa o PS de se ter precipitado no fim das taxas moderadoras depois de os socialistas terem reconhecido que a medida é para avançar, mas aos poucos. Aquando da votação da medida, no Parlamento, os centristas foram os únicos que votam contra. À TSF, a deputada Ana Rita Bessa diz que o CDS não está convencido com o faseamento da medida.
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"Seria muito importante perceber que faseamento é este. A única maneira de fazer algum faseamento é circunscrever grupos novamente, não pode ser feito só no Norte ou no Sul. Provavelmente vai ter de se olhar para os grupos que já estão isentos e acrescentar mais uns quantos para que também fiquem isentos", explica a deputada, que acrescenta ainda o "tipo de prestações clínicas" como critério.
Este faseamento vai, assim, "ser sempre um exercício que defrauda as expetativas que foram criadas" por uma medida que era para todos e que, permitindo o faseamento, beneficia apenas algumas pessoas, enquanto as outras "ficarão pendentes de decisões futuras que não sabemos muito bem como vão correr".
"O CDS é contra a alteração daquilo que já está estipulado para as taxas moderadoras e não será qualquer tipo de faseamento que nos fará mudar de ideias", garante.