CDS propõe que privados no transporte fluvial do Tejo adiram aos passes existentes
Centristas vão incluir abertura "à concorrência para mais qualidade e melhor serviço" na travessia, com o objetivo de "resolver problemas das pessoas" que se tornaram mais evidentes com o aumento da procura tendo em conta os novos preços dos passes. Privados terão de garantir horários abrangentes.
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O CDS quer que a travessia fluvial do Tejo passe a contar com serviço de operadores privados, impondo como condições que, tal como o serviço público de transporte, "garantam operação também nos horários com menor procura e estejam integrados no sistema de passe existente para os utentes".
Em entrevista à TSF, Nuno Magalhães, líder parlamentar do partido, explica que o objetivo do CDS é "antes de mais, resolver os problemas das pessoas" que se agravaram com a atualização do valor dos passes, já que o investimento entretanto anunciado pelo governo "não garante isso" no curto prazo.
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Salientando que "não se trata de propor a criação de parcerias público-privadas", Nuno Magalhães explica que há condições que o CDS coloca para que a proposta de alargamento da oferta seja feita da forma "mais justa e adequada" possível.
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Para o CDS os vários modelos de oferta que possam surgir, incluindo de táxis fluviais, permitem que haja competição entre operadores "para agradar aos passageiros e prestar um melhor serviço". Os centristas acreditam que é possível "o governo concluir regulamentação (nesse sentido) no prazo de seis meses".